Os mouros não se conformaram com a ousadia dos cristãos e logo no ano seguinte, 1180, ripostaram, enviando de novo a sua frota para a costa portuguesa, ainda sob o comando de Ganim ben Mardanis, ao que parece com ordem de destruir a frota portuguesa e, se possível, capturar D. Fuas Roupinho.
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Depois de, mais uma vez, ter saqueado o arrabalde de Lisboa, a frota moura dirige-se para São Martinho do Porto onde desembarca a gente de armas que, por terra, se dirige a Porto de Mós, onde D.Fuas Roupinho era alcaide-mor.
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Porém, nas proximidades desta vila, os mouros são repelidos pelas forças que D.Fuas conseguindo fugir para a costa. Os mouros tentavam refazerem-se do descalabro do encontro com as tropas de D.Fuas, para seguir viagem para Sevilha.
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Por seu turno, ao que parece, D.Fuas Roupinho ter-se-á dirigido para Coimbra a fim de dar conta ao Rei, que aí se encontrava, do desfecho do combate que tivera com os mouros.
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Sabendo já D.Afonso Henriques das depredações que a frota de Ganim ben Mardanis tinha feito nos arredores de Lisboa, ordenou a D.Fuas Roupinho que reunisse de imediato a frota portuguesa e fosse tentar destruí-la.
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É natural que D.Fuas tenha começado por reunir todas as galés que se encontravam nos portos do Norte e com elas se tenha dirigido para Lisboa onde se terá reforçado com as galés e a gente de armas que ali havia.
É natural que D.Fuas tenha começado por reunir todas as galés que se encontravam nos portos do Norte e com elas se tenha dirigido para Lisboa onde se terá reforçado com as galés e a gente de armas que ali havia.
Depois, a 15 ou 20 de Julho, saiu para o mar. Porém, ao dobrar o cabo Espichel, tropeçou com a frota moura que, possivelmente por mero acaso, iniciava a viagem de regresso a Sevilha, envolvendo-se com ela numa encarniçada batalha.
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O número de galés portuguesas andaria à roda da dezena, talvez dez ou onze, o que daria a D.Fuas uma ligeira superioridade numérica sobre o seu adversário.
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Por outro lado, é natural que as guarnições dos navios mouros estivessem bastante desfalcadas e consideravelmente desmoralizadas, com a derrota sofrida em Porto de Mós. Seja como for, a batalha terminou com uma vitória estrondosa dos Portugueses que capturaram todas as galés inimigas e entraram com elas triunfalmente em Lisboa.
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Segundo as fontes árabes, D.Afonso Henriques terá então conferido a D.Fuas Roupinho, como prémio pela vitória que alcançara, o título de almirante.
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O número de galés portuguesas andaria à roda da dezena, talvez dez ou onze, o que daria a D.Fuas uma ligeira superioridade numérica sobre o seu adversário.
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Por outro lado, é natural que as guarnições dos navios mouros estivessem bastante desfalcadas e consideravelmente desmoralizadas, com a derrota sofrida em Porto de Mós. Seja como for, a batalha terminou com uma vitória estrondosa dos Portugueses que capturaram todas as galés inimigas e entraram com elas triunfalmente em Lisboa.
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Segundo as fontes árabes, D.Afonso Henriques terá então conferido a D.Fuas Roupinho, como prémio pela vitória que alcançara, o título de almirante.
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